Durante dois dias, os cerca de 30 participantes no concurso de jovens designers promovido pelo CENIT fizeram um périplo por algumas das empresas da indústria da moda portuguesa, com o objetivo de conhecerem as valências que fazem de Portugal uma referência mundial na produção.
A primeira paragem foi no Atelier des Créateurs. Na empresa criada por José Gonzalez e Gilles Zeitoun trabalham cerca de 100 pessoas que produzem essencialmente fatos de homem personalizados.
«São peças únicas, customizadas à medida de cada cliente», explicaram Cátia Quaresma, modelista e relações públicas, e Lara Vieira, responsável do mercado britânico. Por entre os três pisos ocupados pela empresa, que além de servir os clientes do “feito à medida” produz igualmente pequenas coleções para criadores de moda como Nuno Gama ou a belga Ann Demeulemeester, os jovens designers fizeram o percurso das encomendas, desde a escolha dos tecidos ao processo de modelagem, corte, confeção e rigoroso controlo de qualidade.
«É realmente interessante. Começamos a pensar como se produzem as coleções. Visitar as empresas e falar com as pessoas, como as do Atelier des Créateurs, sobre os custos médios das peças e o que produzem é muito bom. Permite saber, por exemplo, quanto nos custaria produzir uma primeira coleção», afirmou Lukas Viering, designer formado pela Akademie Mode & Design, da Alemanha, ao Portugal Têxtil.


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